Que os que se julgam responsáveis O sejam de facto em cada acto E não façam discursos reprováveis Vendendo palavras ao desbarato. Que a hipocrisia dos políticos tenha fim E em vez de falarem trabalhem mais E não façam da politica um festim Que envergonha a gente de homens tais. Que cada qual seja capaz de discursar Sem a imagem dos outros denegrir E não precise de os calcar e espezinhar Para caminhar até onde quer subir. Que os que se dizem amigos do país Mas só querem viver à custa alheia Sejam capazes de cortar pela raiz A teia de mentiras que os enleia. Que ninguém se julgue superior Só porque tem um curso ou estudou Nem remeta para lugar inferior Aquele que sem estudar mais trabalhou. Que o parasitismo de que enferma a sociedade E que cresce sob a bênção dos governantes Dê lugar ao trabalho e à responsabilidade Para bem de todos os habitantes. Que a teoria da igualdade por lei imposta Mas que a mesma lei viola a cada passo Possa vir na prática a
Sinto-me triste, desolado Com o homem meu semelhante Ao vê-lo pelo ódio tomado Seguir um caminho degradante Será que Deus está vendo O que acontece aos seus filhos: Alguns que matam morrendo E não fazem mais que sarilhos? Que meta pretendem atingir Aqueles que escolhem o terrorismo E não pensam mais que ferir Ou empurrar o Mundo para o abismo? Porque razão em nome do Céus Se faz o Inferno na Terra E se invoca o nome de Deus Para dar cobertura á guerra? Quem nos livra das mentes depravadas Que semeiam o terror e a morte Sobre pessoas inocentes, descansadas Que nada fizeram para tal sorte? Ticarlos