Avançar para o conteúdo principal

Neve na Estrela

NEVE NA ESTRELA

Ao olhar da minha janela,
O horizonte do lado poente,
Vejo numa imagem tão bela:
A Estrela no seu expoente!

Como se fosse uma enorme tela,
De um pintor excelente,
Delicio-me a olhar para ela
Ali, exposta à minha frente.

A imagem severa e austera
Que nos mostra em dias de Primavera,
Surge vestida de branco manto.

É pura a cor que meus olhos vêem,
Como pura a mensagem que lêem,
E que nem sei expressar no meu canto!


ticarlos

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O Soito, seus cantos e recantos de Poesia Viva

O Soito, seus Santos e recantos Ao entrar na estrada municipal, E vencida a pequena subida, Surgem planos os campos de cereal, Como sustento e fonte de vida. São retalhos variados e verdejantes, Que alternam com giestas e pinhos, Para encanto e prazer dos viajantes, Escolham eles a estrada ou os caminhos. Vemos á esquerda acabada de fazer, A monumental  praça desportiva, Onde a cultura o espectáculo e o lazer, Darão mais qualidade á nossa vida. Á entrada, Fátima do lado direito, E mais ao fundo o Padre Miguel, Misterioso e como santo eleito, Por muita gente que lhe é fiel. Esquecido, um cruzeiro logo ao lado, Lembra a historia de João Namores, Morto ás garras de lobo esfaimado, Quando ia ver, a Vila Boa, os seus amores. Aqui tem a Senhora de Fátima, aberto, Para acolher seus filhos, o regaço, E nas Eiras, Cristo  Rei desperto, Estende a todo o Soito o seu abraço. Fátima, é ainda  nome de avenida, Que nos...

Certas Pessoas....

Para que as julguem boas vão ao templo, E com palavras vãs a Deus oram, Mas é a Éride que no coração adoram E é dela que seguem exemplo. Julgam-se santas apenas porque rezam, E esperam o Céu como presente Ao mesmo tempo que lançam ruim semente Sobre o semelhante a quem desprezam. Ateiam o fogo do boato e para o propagar Usam uma língua afiada e cortante Insensíveis à dor que vão causar. Convencidas que depois é bastante Irem ao altar e ajoelhar Para que tudo se apague num instante. ticarlos

ORGULHO PERDIDO?

Que é feito do velho patriotismo, E do orgulho da raça Portuguesa, Se já se rendeu ao conformismo, De só ter estrangeiro á sua mesa? Se não produzimos o que comemos, E importamos mais que exportamos, Não tarda muito estaremos, Como velha árvore sem ramos. Querer ter fama e viver como rico, Sem que tenha posses nem meios, Arrisca-se a sofrer do faníco, E a perder sem querer os arreios. Quem gasta mais do que ganha, E não pára com tais deslizes, Não se alegre com a façanha, Podem ter fim os dias felizes. Ninguém pode, eternamente, Viver á custa dum subsidio, A menos que se julgue concorrente, A um lento e colectivo suicídio. Querer ser rico sem poder, E querer o que eles consomem, É o pior que pode acontecer, Para levar a ruína ao homem. Nesta Europa a que pertencemos. Já tivemos o estatuto de Senhores, Mas faz já anos que o perdemos, E hoje somos apenas servidores. Está em perigo a nossa identidade, E a sobrevivência como Nação, Se não tivermos a ...